Bom como esta joça está às moscas, vou postar DE NOVO, pq minhas queridas cobras são incopetentes e nao fazem nada né?
EU TE AMO
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
o meu sapato inda pisa no teu
Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás só fazendo de conta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir
Chico Buarque
sexta-feira, 7 de março de 2008
Eu te amo
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
As sem-razões do amor
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Vídeos
Alguns videozinhos legais aqui pra gente, to sem criatividade pra escrever sobre cada um, então vai eles sozinhos pra variar.
01- Experiencia do Zoim (saudade dele)
02- Aprovados no vestibular no Dinâmico
(segundo uma menina que tava fazendo algazarra na sala, a caixinha rendeu 200 reais)
03- Tributo à Johnny Cash - Fodões ao som de God's Gonna Cut you Down (musica e voz do johnny)
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Fatos e palavras de fato
Falar sobre meus primeiros contatos com a escrita é um assunto um tanto delicado. Não que isso se deva a experiências traumáticas, o fato é outro: as lembranças simplesmente se perderam no tempo. Imagens quebradas e nebulosas de professoras do primário me vêm à cabeça, mas a lembrança marcante foi o presente de um primeiro livro. Talvez a mais marcante, por isso, antes de falar da escrita, é preciso falar da leitura. Foi com ela que as palavras escritas passaram a ter, para mim, uma infinidade de aplicações e serventias que vão muito além do simples fato da comunicação.
Era meu aniversário. Não sei ao certo quantos anos fazia eu naquele ano. Meu padrinho me deu um livro, o, até então, desconhecido Harry Potter. Meses antes, na livraria, minha mãe havia me mostrado o mesmo título. Obviamente eu não havia me interessado, ainda estava na fase dos livros “com bichinhos de apertar”. Porém, no meu aniversário, com o Harry Potter na mão e meu padrinho em minha frente, me senti na obrigação moral de lê-lo.
Não foi uma missão fácil, lembro, até hoje, que só comecei a entender o primeiro capítulo quando já estava na metade do quinto. Apesar da dificuldade, não desisti. Se meu padrinho perguntasse do livro, passaria vergonha. Continuei firme e, aos poucos, não apenas Hogwarts, mas todo um mundo oculto, constituído de palavras e idéias, foi sendo revelado a mim.
A partir de Harry Potter, me interessei pelos livros e não parei mais de ler. Minha estante só foi ganhando mais e mais exemplares. Como conseqüência, minha redação, meu vocabulário e a coerência do meu pensamento melhoraram muito. No entanto, a paixão pela escrita do caderno nunca superou a paixão pela escrita dos livros.
Até hoje não sei se essa paixão começou a partir do incentivo de parentes, da obrigação moral que senti em ler o “livro-presente”, ou se foi uma mistura de tudo isso. Porém, agradeço, sem saber ao certo a quem ou o quê, por me apresentar esse mundo da escrita.
Isabela Carpaneda Valle
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Por o quê?
-Pega aquele livro ali, por favor?
Por favor, por favor.
Alguém já parou pra pensar,
que fazemos coisas por um tal de favor?
Mas que palavra estranha, "favor", o que significa?
E se no início dos tempos, no português arcaico, a palavra fosse outra?
E se em vez de "favor" fosse "fervor", o que você diria?
Acha absurdo? Mas "você" já foi um dia "vossa mercê"
E aí, você faria alguma coisa por fervor a alguém?
sábado, 19 de janeiro de 2008
Prioridades e pontos de vista
Ana, essa é pra você...
- E aí, como foi o show, pegou quantos??
- Nenhum
- O que?? Tem certeza que você não é BV?
- Ei, nunca te vejo com namorado.
- Bem, algumas pessoas não precisam nem querem.
- Ha, se você não tivesse filho eu acharia que você é lésbica.
- Por que é que as pessoas acham que pra ser feliz é preciso namorar e casar?
- Bora pro pagode sábado?
- Você sabe que eu num gosto nem de pagode nem de multidão.
- Ah, pára né, se tá precisando sair, conhecer gente nova
- Como se adiantasse, você sabe que sou tímida, num faço amigo nenhum nessas saídas.
- Desse jeito vai acabar ficando com poucos amigos, só aquele grupinho seleto...
- Se eles me fazem feliz, não preciso de mais...
- Nem de namorado?
- Não, nem isso.
Feche os olhos e imagine a felicidade. O que você vê?
Agora se imagine na faculdade. O que você vê?
Pense num futuro mais distante. O que você vê?
Idealize os seus maiores sonhos. O que você vê?
Faça uma lista de suas prioridades. O que você vê?
Repasse mentalmente as coisas de que você se orgulha. O que você vê?
Agora, coloque se no lugar de outra pessoa, totalmente diferente, que se opõe a tudo em que você se baseia. O que ela vê?
A vida é realmente incrível, não?